Este artigo tem como objetivo explicar o que é a dependência química e quais os principais tratamentos usados para a recuperação do dependente.
Compreendendo que algumas substâncias são o motivo pelo qual os comportamentos, em geral, de algumas pessoas se alteram após seu consumo, causando danos que podem se tornar graves no organismo delas.
Tendo a principal característica de dependente químico aquela pessoa que se relaciona com as drogas ingeridas em um grau de necessidade acima do recomendado.
Tornando o comportamento por tal ingestão tão modificada, que desenvolve comportamentos impulsivos, e às vezes até agressivos, com o objetivo de dar alívios às emoções que as circunstâncias da vida lhe provocam.
A OMS, Organização Mundial da Saúde, reconhece a dependência química como uma doença que se traduz em consequências físicas e mentais ocasionadas pelo uso abusivo de substâncias que fazem mal ao organismo, podendo ser ilícitas (crack, cocaína, maconha e afins) e lícitas (álcool e nicotina).
Apesar de ser uma doença desconsiderada pela maioria das pessoas, que a vê como problemas de vício ou de caráter.
Também é considerada um transtorno mental, por fazer alterações na percepção da pessoa viciada, alterando inclusive sua consciência em um determinado período de tempo, dissociando-o da realidade.
As causas podem ser variadas e/ou combinadas, e vamos citar aqui algumas delas logo abaixo:
Predisposição genética;
Dificuldades em saber como resolver problemas e frustrações;
Traumas infantis;
Depressão;
Ansiedade;
Influências sociais;
Ambientes familiares hostis;
Entre outros.
Quando se fala, dentro de o que é a dependência química, em relação à questão hereditária, entende-se que são as características que passam de pais para filhos, em relação a como o organismo deste metaboliza o uso de uma certa substância e o quão potente ela pode ser neste organismo, causando graus de dependência.
Em relação às causas comportamentais, o uso de substâncias que causem dependência podem dar a essa pessoa o alívio que precisa para lidar com circunstâncias que lhe são desconfortáveis, e a partir do momento em que tal alívio é associado, o uso abuso pode ocorrer e estabelecer a dependência química.
Lembrando que os fatores citados acima podem estar relacionados de forma direta ou indireta, no que diz respeito às influências do seu meio.
Não é fácil conseguir identificar os sinais, afinal, a dependência química acontece progressivamente, o que torna os sintomas mais fortes ao longo do uso de uma determinada substância, que são:
Fissura: Consiste em uma vontade incontrolável de uso da droga, aumentando a fissura ou craving, conforme o aumento da droga acontecer, iniciando uma compulsão devido os efeitos que causam em seu organismo, momentâneamente.
Dificuldade em controlar o uso: Como o efeito lhe traz algum tipo de prazer e passa, a necessidade de obter o mesmo aumenta e consequentemente o uso da droga também.
Síndrome de abstinência: E quando o usuário, por qualquer que seja o motivo, não usa a droga, algumas alterações ocorrem pela falta dela. Entre esses sintomas estão: humor alterado, irritabilidade, tremores, náuseas, palpitações e até alucinações.
Tolerância aumentada: Quanto maior o consumo da droga mais tolerante o organismo se torna, dependendo cada vez mais de doses maiores, ou drogas mais fortes, para alcançar o mesmo efeito do início, tornando-se um ciclo interminável de consequências devido ao consumo perigoso.
Mudanças de comportamento: Devido ao comportamento alterado, a vida social da pessoa dependente muda, onde as amizades anteriores são deixadas de lado e um novo grupo se forma, assumindo riscos que a expõe ao perigo, abandonando inclusive familiares e pessoas que ama.
Demais sintomas: Por causa da droga e seus efeitos cada vez mais catastrófico, a pessoa dependente, pode tornar-se um paciente psiquiátrico, com alterações de percepção, diminuição do raciocínio, que afeta diretamente na produção no trabalho, ocasionando problemas financeiros, relações tumultuosas com as pessoas ao seu redor, e acabando em crimes para manutenção do vício.
Apesar de todo quadro apresentado acima, a dependência química tem tratamento, mas é uma doença crônica, que precisa de acompanhamento constantemente, principalmente em seu início.
Para tratar esse transtorno, as alternativas são variadas e escolhidas pelo profissional de saúde, que melhor pode reduzir os danos causados pelo vício.
Desta forma, existem consultas a serem feitas e acompanhamentos com equipes multidisciplinares especializadas que irão receber, acolher e cooperar em conjunto no tratamento definido.
Tratamento terapêutico;
Desintoxicação;
Dinâmicas em grupo;
Terapia ocupacional;
Atividades físicas.
Esperamos que este artigo sobre o que é a dependência química, tenha ajudado a compreender melhor, este que além de um problema de saúde, tornou-se um problema social crônico.
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